terça-feira, 2 de julho de 2013

Mais um vereador preocupado com nosso Aeroporto

Foi veiculado no site Douranews (www.douranews.com.br) que mais um vereador, o Sr. Bebeto, encaminhou ao prefeito solicitação de providências para nosso aeroporto oferecer melhores condições, especialmente com as operações por instrumentos (IFR).

Esse vereador se junta a Alan Guedes, que também já citamos aqui no blog, a cobrar a agilidade no desenvolvimento da infraestrutura de nosso aeroporto.

Nos últimos dias, as operações da cia aérea em Dourados vem sendo bastante prejudicadas pelas condições metereológicas adversas, que poderiam ser amenizadas se nosso aeroporto tivesse operação por instrumentos. Claro que em dias de densos nevoeiros, mesmo com as operações por instrumentos comumente implantadas (NDB, RNAV), não impediria o fechamento do aeroporto.

Na verdade a condição para se operar por instrumentos emperra mais em homologação dos procedimentos do que realmente por falta de equipamentos. Há muito tempo Dourados já conta com um equipamento de NDB (administrado pela INFRAERO), porém utilizado apenas para navegação em rota. E as operações RNAV (GPS) são pontos virtuais criados que auxiliam na aproximação das aeronaves. 

Aqui somente se opera visual (VFR) diurno/noturno, que necessita que o piloto tenha no mínimo 5000 metros de visibilidade horizontal e 1500 pés (455 metros) de teto/camada de nuvens. Com a homologação de procedimentos de aproximação por instrumentos (NDB ou RNAV), esses mínimos operacionais podem cair para até 1600 metros de visibilidade horizontal e 500 pés (152 metros) de teto/camada de nuvens, o que ocasionaria uma redução drástica no número de cancelamentos de vôos devido condições metereológicas adversas.

Um comentário:

  1. De acordo com a Carta IAL (GNSS) que foi publicada e impedida de ser usada (por NOTAM), teto 400Ft (+/- 120 metros) e visibilidade de 1700 metros para a pista 23. Com relação a "ter" o procedimento para pouso e não conseguir os mínimos para isto, vale lembrar que aeroportos GRANDES como Guarulhos, Galeão e Curitiba que têm procedimentos para pouso chamados ILS CATEGORIA 2 (CAT II), ficaram "fechados" na semana passada, pois as condições de nevoeiro eram piores que 200 metros de visibilidade e 100Ft (30 metros) de teto. Abs

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