quarta-feira, 9 de março de 2016

Por incentivo a aéreas estado faz exigências. Dourados fica de fora.

Em matéria divulgada hoje (09/03) no jornal Correio do Estado, o governo do estado fez exigências para a Azul, diante do pedido de redução da alíquota de ICMS sobre o querosene de aviação.

As exigências são a criação de um voo internacional entre Campo Grande e Assuncion/PY, a transformação do voo em Bonito para frequência diária e ainda garantir a manutenção de rotas em Três Lagoas, Corumbá e Bonito. Dourados sequer é citado.

O governador não pode esquecer que nossa cidade e a região da Grande Dourados teve uma grande importância para sua eleição e deveria cuidar mais daqui. Já estamos sofrendo com os efeitos da crise instalada no país, com diminuição das frequências de voos pelas cias aéreas, além da incerteza do novo aeroporto prometido pelo governo federal.

O mínimo que se espera é que em qualquer acordo que venha a ser realizado também procurem olhar as nossas dificuldades e nos garantam que não tenhamos mais prejuízos.

Não podemos ficar nessa de sermos lembrados somente quando precisam de votos.

3 comentários:

  1. Vai ver Dourados não foi citada porque não precisa de incentivos para manter os voos que já tem, ao contrário das outras cidades. Sim, perdemos um voo recentemente (que deixará de operar em Abril) mas ainda temos três sem precisar de incentivos. Será que Três Lagoas e Corumbá não estão em vias de perder seus únicos voos por causa da crise e por isso precisam dos incentivos, para não ficarem sem voos? Não sabemos o real aproveitamento dos voos das outras cidades. Além disso, com a redução do ICMS sobre o querosene de aviação em todo o estado, Dourados também terá a viabilidade de seus voos aumentada. Confesso que também acho estranho o governador não ter citado Dourados, mas realmente acredito que o motivo seja esse que acabei de expor, afinal a demanda aqui é bem maior que nas outras cidades do interior do MS.

    Gosto muito do seu blog, mas agora você está sensacionalizando as coisas. O atual governador, nesse pouco mais de um ano de governo, tem lembrado de Dourados sim. Mesmo com o país em crise, entregou um novo hospital (o de cirurgias eletivas, onde funcionava o hospital São Luís, que estava fechado), entregou novos equipamentos para o Hospital da Vida e inaugurou a UTI do hospital Evangélico. Além disso, vai investir R$215 milhões em saneamento em Dourados e recapear o centro da cidade em conjunto com a prefeitura. Mas o principal investimento são as novas fábricas da JBS Foods, R$1,1 bilhão em investimentos, que vão geral mais de 3000 empregos diretos e 5000 indiretos juntando as plantas de Dourados, Caarapó e Itaporã. Isso gerará um impacto positivo na prestação de serviços em Dourados e, consequentemente, aumentará a demanda aérea. Melhor isso do que ver todos os grandes investimentos industriais irem só para Três Lagoas, como acontecia no governo passado.

    Veja, não estou aqui para defender político, só acho que devemos ser menos passionais. Essa questão do aeroporto de Dourados é muito mais complicada do que parece. O Programa de Aviação Regional do governo federal já nasceu cheio de desconfianças. Um governo que não conseguiu terminar nem as obras da copa conseguiria dotar de infraestrutura 270 aeroportos no interior do Brasil? A resposta é meio óbvia. É um programa muito mais de propagando do que de ação. Até hoje absolutamente nenhuma cidade viu o dinheiro desse programa. Ainda temos "sorte" que Dourados é uma das poucas cidades que já está com o licenciamento ambiental pronto e isso graças ao governo do estado que está tentando agilizar o processo. Não estamos sendo lembrados só quando precisamos de votos.

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  2. Respeito sua opinião. Apenas temos que ver que já tivemos 5 voos diários, hoje são 4 e passaremos apenas para 3 a partir de Abril. Porém, o inverno está aí e já é comum uma das cias retirar seu pernoite nesta época. Então precisamos sim de garantias de manutenção de nossas frequências, pois demanda temos. Não podemos deixar que garantam apenas dos demais.

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  3. O fato da cidade de Dourados não ser citado no texto me trouxe preocupação. A redução dos voos existe e, com isso nosso governador deveria se preocupar também.

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